25 de mai. de 2014

Curadoria


Segundo Laurem  Crosseti, Curador é o profissional responsável pela elaboração da parte conceitual referente a uma exposição de arte. Na maioria dos casos, isso significa que suas tarefas são: escolher obras e/ou artistas que participarão da mostra; definir de que forma os trabalhos estarão arranjados no espaço expositivo e elaborar textos para a exposição e para o catalogo, entre outras coisas.
Ademais o curador pode ser especialista em um determinado estilo ou época da história da arte, ou no trabalho de artistas específicos.
Ele pode trabalhar vinculado a uma instituição cultural – museu, centro cultural ou galeria, por exemplo – ou então de maneira independente, sendo convidado para atuar em determinadas exposições.
O número de curadores em uma instituição depende do foco de atuação e do porte do local, podendo variar bastante. Pode existir apenas um único curador, realizando tarefas mais gerais, como podem haver diversos curadores especializados em linguagens artísticas especificas, contando então com um curador para a pintura, outro para o desenho, escultura, fotografia, etc.
          É de responsabilidade do curador da instituição identificar possibilidades interpretativas dentro das oferecidas pela coleção, revelando novas leituras e resinificando o acervo a cada nova proposta. Dessa forma, além de convidar o público a visitar com frequência o museu, ele poderá perceber e preencher as lacunas históricas e/ou conceituais dentro da coleção, de maneira a perceber o que é imprescindível para aquele acervo.



A má noticia






A má notícia – Obra de Belmiro de Almeida (Serro Minas Gerais 1858- Paris França 1935). Pintor desenhista, caricaturista, escultor, professor e escritor. Pintura figurativa a óleo sobre tela 213 X 164 cm, de 1897 do Acervo museu Mineiro.


Quando visualizamos a tela de perto, podemos notar que a tela e a pintura estão no mesmo plano. Ao afastamos não é a mesma visualização, notamos que a tela revela um plano de fundo entre a pintura e o chassi.
No ambiente bem íntimo de um certo lugar, nesse ambiente tem dois sofás, um quadro na parede e o tapete que por não ter incidência de luz são pouco chamativos.
A esquerda do quadro observa se uma incidência de luz maior. Observamos também uma mulher debruçada no sofá, há uma incidência de luz que vem do lado esquerdo que cobre todo o seu corpo e incidindo no braço em contraste com a pouca luz que vem do lado direito. Ao observarmos suas vestes podemos ver nitidamente o contraste de sua blusa e saia, com destaque dos cabelos jogado sobre eles.
Nota se que o sofá onde a mulher debruçou está no plano mais a frente que o sofá que é visto atrás, podendo assim ser observado melhor o tecido.
No chão destaca o papel amassado o qual trouxe a notícia que tanto a atormentou, deixando a crer que nada mais poderia ser feito.


Levantamento da fortuna crítica de Belmiro Barbosa de Almeida



Pintor, desenhista, caricaturista, escultor, professor e escritor. Frequenta o Liceu de Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, entre 1869 e 1880, no Rio de Janeiro, onde estuda com Agostinho da Motta, Zeferino da Costa e José Maria de Medeiros. Em 1878, estuda com Henrique Bernardelli e Rodolfo Amoedo no Ateliê Livre. Leciona desenho no Liceu de Artes e Ofícios, de 1879 a 1883, e na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, de 1893 a 1896. A partir de 1884, passa a viver entre Paris e Rio de Janeiro. A primeira viagem a Paris, em 1884, resulta num redirecionamento estético em seu trabalho, conseqüência do estudo e contato com obras de artistas e intelectuais que renovaram a arte do período: Édouard Manet e Edgar Degas na pintura e Gustave Flaubert e Émile Zola na literatura. Em sua segunda estada na capital francesa, iniciada em 1888, entra em contato com Georges Seurat na Ecole Nationale Supérieure dês Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes] e estuda pintura com Jules Joseph Lefebvre e B. Constant et Pelez, aproximando-se de vertentes pós-impressionistas. No Rio de Janeiro, trabalha como caricaturista em diversas revistas, como Comédia Popular, Diabo a Quatro, A Cigarra, Bruxa e O Malho. Funda os periódicos Rataplan e João Minhoca, entre 1886 e 1901. É um dos criadores do Salão dos Humoristas, em 1914, e membro do Conselho Superior de Belas Artes, de 1915 a 1925.

Referências


ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL. Almeida, de Belmiro. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas _biografia&cd_verbete=666&cd_idioma=28555 >. Acesso em: 25 maio 2014.

MUSEU DE ARTE BRASILEIRA. Proposta dos educadores. Disponível em: <www.faap.br/museu/algumas-reflexoes.asp>. Acesso: em 25 maio 2014.

WIKIPÉDIA. Vida e obra. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Belmiro_de_Almeida>. Acesso: em 25 maio 2014.

BOA NOTÍCIA. A má notícia. Disponível em: <http://boanoticia-museumineiro.blogspot.com.br/>. Acesso em 25 maio 2014.

Postado por Vera Lúcia.

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