30 de mai. de 2014

Alberto da Veiga Guignard

Descrição da obra

Ao centro, em primeiro plano vemos a figura de um homem semi nu, vestindo apenas um perizônio de cor vermelha. Apresenta  cabelos de tom escuro, um pouco abaixo dos ombros. O seu braço direito está levantado e apoiado sobre a sua cabeça, o braço esquerdo estendido ao longo do corpo. Encontramos 5 flechas cravadas pelo seu corpo, uma flecha perto do seu olho esquerdo, uma outra  na axila do seu braço direito, duas  em sua barriga, e outra no seu joelho direito. O homem encontra-se amarrado a um tronco de árvore.  Com isto nos faz lembrar a iconografia de São Sebastião.

O segundo plano é composto por uma paisagem, com a presença de algumas árvores, esta paisagem encontra-se bem esfumaçada.

As pinceladas são irregulares, e as linhas que dão contorno as figuras não são definidas, podendo uma parte chegar a se misturar com uma outra.
A pintura é um óleo sobre madeira, apresentando empastes em algumas áreas em outras uma fina camada de tinta.

A obra tem um “pequeno” desgaste em seu lado direito, na parte inferior, e com isto é possível percebemos  uma fina  base de preparação de cor branca e um suporte em madeira. A pintura parece ter dimensões de aproximadamente 30X20 cm, (tamanho de uma folha de ofício A4)
A obra não possui data, apenas a assinatura de Guignard. Na ficha ao lado da obra, consta apenas que é da coleção particular de Priscila Freire.



                                                                                                                   Débora Gomes de Almeida

27 de mai. de 2014


Análise da Obra Auto Retrato - Alberto da Veiga Guignard a partir do método criado pelo Professor Rodrigo Vivas





Alguns detalhes da obra







Fotos: Ana Cristina Torres

Postado por Gabriela Rocha Felix


25 de mai. de 2014

Curadoria


Segundo Laurem  Crosseti, Curador é o profissional responsável pela elaboração da parte conceitual referente a uma exposição de arte. Na maioria dos casos, isso significa que suas tarefas são: escolher obras e/ou artistas que participarão da mostra; definir de que forma os trabalhos estarão arranjados no espaço expositivo e elaborar textos para a exposição e para o catalogo, entre outras coisas.
Ademais o curador pode ser especialista em um determinado estilo ou época da história da arte, ou no trabalho de artistas específicos.
Ele pode trabalhar vinculado a uma instituição cultural – museu, centro cultural ou galeria, por exemplo – ou então de maneira independente, sendo convidado para atuar em determinadas exposições.
O número de curadores em uma instituição depende do foco de atuação e do porte do local, podendo variar bastante. Pode existir apenas um único curador, realizando tarefas mais gerais, como podem haver diversos curadores especializados em linguagens artísticas especificas, contando então com um curador para a pintura, outro para o desenho, escultura, fotografia, etc.
          É de responsabilidade do curador da instituição identificar possibilidades interpretativas dentro das oferecidas pela coleção, revelando novas leituras e resinificando o acervo a cada nova proposta. Dessa forma, além de convidar o público a visitar com frequência o museu, ele poderá perceber e preencher as lacunas históricas e/ou conceituais dentro da coleção, de maneira a perceber o que é imprescindível para aquele acervo.



A má noticia






A má notícia – Obra de Belmiro de Almeida (Serro Minas Gerais 1858- Paris França 1935). Pintor desenhista, caricaturista, escultor, professor e escritor. Pintura figurativa a óleo sobre tela 213 X 164 cm, de 1897 do Acervo museu Mineiro.


Quando visualizamos a tela de perto, podemos notar que a tela e a pintura estão no mesmo plano. Ao afastamos não é a mesma visualização, notamos que a tela revela um plano de fundo entre a pintura e o chassi.
No ambiente bem íntimo de um certo lugar, nesse ambiente tem dois sofás, um quadro na parede e o tapete que por não ter incidência de luz são pouco chamativos.
A esquerda do quadro observa se uma incidência de luz maior. Observamos também uma mulher debruçada no sofá, há uma incidência de luz que vem do lado esquerdo que cobre todo o seu corpo e incidindo no braço em contraste com a pouca luz que vem do lado direito. Ao observarmos suas vestes podemos ver nitidamente o contraste de sua blusa e saia, com destaque dos cabelos jogado sobre eles.
Nota se que o sofá onde a mulher debruçou está no plano mais a frente que o sofá que é visto atrás, podendo assim ser observado melhor o tecido.
No chão destaca o papel amassado o qual trouxe a notícia que tanto a atormentou, deixando a crer que nada mais poderia ser feito.


Levantamento da fortuna crítica de Belmiro Barbosa de Almeida



Pintor, desenhista, caricaturista, escultor, professor e escritor. Frequenta o Liceu de Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, entre 1869 e 1880, no Rio de Janeiro, onde estuda com Agostinho da Motta, Zeferino da Costa e José Maria de Medeiros. Em 1878, estuda com Henrique Bernardelli e Rodolfo Amoedo no Ateliê Livre. Leciona desenho no Liceu de Artes e Ofícios, de 1879 a 1883, e na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, de 1893 a 1896. A partir de 1884, passa a viver entre Paris e Rio de Janeiro. A primeira viagem a Paris, em 1884, resulta num redirecionamento estético em seu trabalho, conseqüência do estudo e contato com obras de artistas e intelectuais que renovaram a arte do período: Édouard Manet e Edgar Degas na pintura e Gustave Flaubert e Émile Zola na literatura. Em sua segunda estada na capital francesa, iniciada em 1888, entra em contato com Georges Seurat na Ecole Nationale Supérieure dês Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes] e estuda pintura com Jules Joseph Lefebvre e B. Constant et Pelez, aproximando-se de vertentes pós-impressionistas. No Rio de Janeiro, trabalha como caricaturista em diversas revistas, como Comédia Popular, Diabo a Quatro, A Cigarra, Bruxa e O Malho. Funda os periódicos Rataplan e João Minhoca, entre 1886 e 1901. É um dos criadores do Salão dos Humoristas, em 1914, e membro do Conselho Superior de Belas Artes, de 1915 a 1925.

Referências


ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL. Almeida, de Belmiro. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas _biografia&cd_verbete=666&cd_idioma=28555 >. Acesso em: 25 maio 2014.

MUSEU DE ARTE BRASILEIRA. Proposta dos educadores. Disponível em: <www.faap.br/museu/algumas-reflexoes.asp>. Acesso: em 25 maio 2014.

WIKIPÉDIA. Vida e obra. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Belmiro_de_Almeida>. Acesso: em 25 maio 2014.

BOA NOTÍCIA. A má notícia. Disponível em: <http://boanoticia-museumineiro.blogspot.com.br/>. Acesso em 25 maio 2014.

Postado por Vera Lúcia.

23 de mai. de 2014

Matadouro (1973), de Jarbas Juarez.




Objeto tridimensional, representando aparentemente um boi, pendurado por correntes pelas patas traseiras. Tem uma faca cravada em seu peito, e também apresenta uma abertura feita desde o peito até o chifre. Existem vários pregos grandes cravados ao longo do seu corpo.
Essa obra no primeiro momento me lembrou em partes da minha adolescência, pois matávamos os animais para o próprio consumo, e esses animais eram pendurados na vertical para que o sangue escorresse totalmente. Porém a obra me transmite uma idéia de que o animal está sendo torturado, pelos inúmeros pregos em seu corpo e o modo como está pendurado, lembrando talvez um método de tortura. Outra observação é que este animal está em uma posição que parece dar uma idéia de movimento. O seu corpo parece estar resistindo aquela situação, inclinando-se para cima.
Material utilizado: ferro. 

Escrito por: Sandra Aparecida de Souza.